![]() |
A múmia de Hatexepsute - Wikimedia Commons
|
Durante o século 15 a. C., o Egito era governado pelo que viria ser uma de suas maiores — e esquecidas — rainhas, a faraó: Hatexepsute. Apesar de ter proporcionado ao seu povo mais de duas décadas de paz e prosperidade econômica, a regente não é tão mencionada, ou conhecida, como Cleópatra ou Nefertiti.
Pertencente à Dinastia XVIII do Reino Novo, Hatexepsute se
destacava por usar roupas masculinas, e até mesmo barbas, como forma de
reafirmar seu poder e autoridade. Em pinturas egípcias é possível observar que
a rainha era obesa, algo incomum para a época, mas que veio a ser confirmado
quando sua múmia foi encontrada.
Em 1903, a ossada da faraó foi descoberta, mas por seu
registro ter sido apagado pelo rei Tutemés III, sua múmia foi arquivada e
considerada irrelevante. Em meados de 1923, o egiptólogo, Herbert Winlock,
encontrou estátuas e que fariam referência à rainha. Foi dado início a uma
busca pela sepultura de Hatexepsute. Sem saber que o cadáver já havia sido
localizado.
![]() |
A múmia preservada da rainha-faraó / Crédito: Wikimedia
Commons
|
Anos depois, em 2007, foi realizado um financiamento para
que múmias não identificadas fossem estudadas. Foi então, que, a partir de
análises de DNA e de tomografia computadorizada, comparando a arcada dentária
com vasos egípcios, que a rainha-faraó foi reconhecida.
A múmia, relativamente bem preservada, apontou que
Hatexepsute morreu com cerca de 50 anos, era obesa e sofreu de diabetes e infeção
na gengiva — que a levou ao óbito. Ela ainda estava com as unhas pintadas de
vermelho e preto no momento que falecera.
Fonte:aventurasnahistoria.uol.com.br/
Noticia completa:A MÚMIA PERDIDA DE HATEXEPSUTE, MAIOR FARAÓ DO EGITO ANTIGO
Grande rainha
ResponderEliminar